Instituto Amazônico Iamer: seis universidades, pesquisa científica, treinamento, engajamento, poluição ambiental, saúde pública, Prevenção da Exposição ao Mercúrio.
Grupos de estudo de sete universidades da Amazônia se juntaram para estabelecer o Instituto Amazônico do contaminação por mercúrio (Iamer) visando unir forças na análise da presença do metal na área. A intenção é desenvolver estudos científicos, capacitação profissional e interação comunitária para lidar com a questão, que prejudica o meio ambiente e a saúde das populações.
No combate à poluição por mercúrio na região amazônica, o Instituto Amazônico do contaminação por mercúrio (Iamer) surge como uma iniciativa promissora. A pesquisa e a conscientização são essenciais para mitigar os impactos da intoxicação por mercúrio e proteger a biodiversidade local.
Impacto da Contaminação por Mercúrio na Amazônia
O Instituto Amazônico do Mercúrio (Iamer) é uma iniciativa que reúne pesquisadores de diversas universidades da região, como a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a Universidade Federal do Amapá (Unifap) e a Universidade de Rondônia (Unir), juntamente com a Universidade de Gurupi, no Tocantins (UnirG), e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Essas instituições têm como foco principal a pesquisa científica, o treinamento profissional e o engajamento comunitário para lidar com a questão da contaminação por mercúrio.
A contaminação por mercúrio é um problema grave que afeta não apenas o ambiente, mas também a saúde pública. O mercúrio, utilizado na mineração para extrair ouro, acaba se dispersando no meio ambiente, poluindo a água, o solo e a atmosfera. Isso resulta na intoxicação por mercúrio de plantas, peixes e, consequentemente, das pessoas que consomem esses alimentos.
O Iamer tem como uma de suas metas a criação de polos de testagem de contaminação por mercúrio em cada estado amazônico, a fim de reunir dados confiáveis para embasar políticas públicas eficazes. Essas medidas são essenciais para a aprovação de iniciativas como o Projeto de Lei 1011/2023, que busca estabelecer a Política Nacional de Prevenção da Exposição ao Mercúrio no Brasil.
A coordenadora do Iamer, Maria Elena Crespo López, destaca a importância de enfrentar o problema da contaminação por mercúrio, não apenas pelos impactos neurológicos da intoxicação aguda, mas também pelos efeitos a longo prazo na saúde, no desenvolvimento infantil e nos custos sociais. Ela ressalta que a contaminação por mercúrio na Amazônia não se restringe às fronteiras da região, pois o mercúrio pode se espalhar por grandes distâncias, chegando até mesmo ao Ártico.
É fundamental que a sociedade e as autoridades estejam cientes dos riscos da poluição por mercúrio e ajam de forma proativa para mitigar esses impactos. O Iamer, com o apoio de organizações como o WWF-Brasil e o Ministério da Justiça, inicia suas atividades com o compromisso de promover a conscientização e ações efetivas para combater a contaminação por mercúrio na Amazônia e além.
Fonte: @ Agencia Brasil
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