Engano em abordagem policial em Goiás. Mandados cumpridos de forma equivocada, moradora teve arma apontada por fatalidade.
Em Aparecida de Goiânia, uma residência foi invadida de forma equivocada pela Polícia Civil de Goiás, causando um grande susto para a moradora que teve a casa apontada pela arma dos agentes. O incidente ocorreu durante o cumprimento de um mandado de prisão, quando os policiais se confundiram com o endereço. A tentativa de entrar na casa errada resultou em momentos de tensão e medo para a pessoa que estava na casa no momento.
A situação repercutiu na vizinhança, onde os moradores ficaram surpresos com a ação equivocada da polícia em invadir a residência sem ter certeza do endereço correto. A invasão da casa trouxe à tona a importância da precisão e cuidado em operações policiais para garantir a segurança e integridade dos moradores. A moradora afirmou que nunca imaginou passar por uma situação tão assustadora em sua residência.
Erro Policial na Residência: Uma Situação Angustiante
No registro audiovisual, capturado por sistemas de vigilância, percebe-se a atuação dos agentes da lei e a reação da moradora em sua casa. A abordagem policial se desenrola com tensão, levando a uma situação de extremo desconforto e desespero. A situação vivenciada pela moradora é descrita de forma angustiante: ‘A policial tinha a mão no gatilho. Senti medo e fiquei traumatizada lembrando da invasão em minha casa. Minha filha estava próximo de mim, segurando meu filho no colo. Poderia ter ocorrido uma tragédia’, relata emocionada a empresária Tainá Fontenele em entrevista concedida à TV Anhanguera.
No relato, a empresária destaca a gravidade do ocorrido e expressa a necessidade de justiça e precaução para evitar incidentes futuros. A preocupação com a segurança e a integridade da família é evidente nas palavras do marido de Tainá, o empresário Thassio Silva, que enfatiza: ‘Apenas pensava que poderia ser um criminoso. Esperamos apenas por um desfecho justo e que situações como essa não se repitam. Em algum momento, uma tragédia pode se desdobrar. Imagine se a arma tivesse disparado’, desabafa.
A abordagem equivocada e a falta de resposta dos policiais ao questionamento do esposo de Tainá acerca do mandado geram um clima de apreensão e incerteza na residência. É visível a tensão no ar quando os agentes mencionam sobre arrombar a porta. A residência, cenário de proteção e intimidade, é invadida de forma brusca e assustadora. A necessidade de precaução e rigor nos procedimentos policiais é clamada pelos moradores, que lutam por seus direitos e segurança.
Desfecho da Confrontação na Casa Errada
Após o cumprimento equivocado do mandado, surge o entendimento por parte dos policiais civis sobre o equívoco cometido. As câmeras de vigilância capturaram o momento exato da chegada dos agentes na residência, às 6 da manhã, no Setor Parque Industrial Santo Antônio. A moradora, indignada e amedrontada, decide documentar a discussão com os policiais, reivindicando seus direitos e demonstrando o impacto do incidente em sua casa e em sua família.
Durante o embate verbal, os moradores exigem a identificação da pessoa referente ao mandado, o que resulta na revelação do equívoco da abordagem: a casa estava errada. O desespero da moradora transparece na gravação, onde é possível ouvir o choro de um bebê e ver a tremulação de sua mão. A tensão atinge seu ápice quando os policiais são confrontados para apresentar o endereço correto do mandado, encerrando a discussão.
Os moradores, em busca de reparação e justiça, formalizam um Boletim de Ocorrência (BO) após o ocorrido. O impacto emocional e psicológico da invasão indevida em sua residência é evidente, refletindo a importância da integridade e respeito às garantias individuais. A luta por transparência e responsabilidade nas ações policiais ressoa, reforçando a necessidade de cumprimento rigoroso dos protocolos para prevenir incidentes como esse no futuro.
Fonte: @ Metropoles
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