O zoológico de Luján ganhou destaque por possibilitar a interação dos visitantes com animais híbridos em cruzamentos reservados na Índia.
Para lidar com a superpopulação de felinos no zoológico de Luján, na Argentina, está sendo planejada a transferência de aproximadamente 60 animais para um santuário na Índia. A ação é essencial para garantir o bem-estar dos tigres e leões, que atualmente estão em um ambiente com recursos limitados. A iniciativa visa reduzir o número de animais confinados em um só local, promovendo assim condições mais adequadas para sua sobrevivência.
Com a alta densidade populacional de felinos no zoológico de Luján, a transferência para um santuário na Índia se torna crucial para evitar o excesso de animais em um único espaço. A quantidade elevada de tigres e leões no local evidencia a necessidade de medidas que garantam o equilíbrio e a qualidade de vida desses animais selvagens. A ação demonstra um compromisso com o cuidado responsável dos seres vivos que dependem da proteção e assistência humana.
A superpopulação no Zoológico de Luján e a necessária transferência de animais
Houve discussões recentes sobre a reabertura do Zoológico de Luján, mas antes disso se tornar possível, os funcionários enfrentaram um desafio significativo: lidar com a superpopulação de animais no local. Além dos tigres e leões tradicionais, o zoológico abriga uma quantidade elevada de animais híbridos, que são o resultado de cruzamentos entre diferentes espécies. Entre esses animais também estão pumas, nativos das Américas, adicionando à variedade de espécies presentes.
A propriedade do santuário animal na Índia pertence ao filho do empresário Mukesh Ambani, ocupando milhares de hectares e incluindo um centro de resgate de elefantes. Diego Mazzol, administrador do zoológico, afirmou que as autoridades argentinas e a reserva na Índia já concordaram com a necessária transferência dos animais para lidar com a situação de superpopulação.
Uma reportagem da BBC de 2014 mencionou que o ex-proprietário do zoológico costumava permitir que visitantes entrassem nas jaulas, alegando que domesticava os animais selvagens ao criar uma convivência em cativeiro com cães. No entanto, essa prática foi motivo de controvérsia entre especialistas e defensores dos direitos dos animais, preocupados com os riscos de doenças transmitidas entre humanos e animais, além do potencial de ataques por parte dos tigres e leões.
Apesar do zoológico de Luján ainda permanecer fechado, há relatos de famílias que visitam o local para observar os animais mesmo estando na rua, evidenciando o interesse do público pela vida selvagem mesmo em tempos de restrição de acesso. A transferência dos animais se mostra como uma ação necessária para equilibrar a alta densidade populacional e garantir o bem-estar dos animais no futuro.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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